A mais recente efusão literária da Academia Pesqueirense de Letras e Artes (APLA), vertida em páginas repletas de erudição e sensibilidade, materializa-se nas linhas preciosas do Jornal da APLA, testemunhando a riqueza intelectual dos meses de março e abril. Sob a égide da excelência, desvendamos uma panóplia de relatos, ensaios e poesias que enlevam a alma e instigam a mente.

A SOLENIDADE DOS IMORTAIS: UM MARCO NA HISTÓRIA LITERÁRIA

          Na emblemática capa, reverenciamos a posse dos novos imortais: Galba Macêdo, Rita de Cássia Cavalcante e Paulo Muniz. Em um editorial imbuído de solenidade e reverência, a presidente da APLA Conceição Alves conduz-nos pelas veredas da imortalidade literária, registrando com primor os momentos sublimes que marcaram a investidura desses luminares na imponente APLA. Maria José Torres Klimsa também escreve sobre a posse dos novos imortais.

VIAGENS PELA ARTE E PELA POESIA: UM CONVITE À REFLEXÃO

          Em um desfile de talentos, os articulistas brindam-nos com suas criações ímpares. Desde a poesia melancólica de Galba Macêdo até a reflexão profunda sobre o legado musical do Padre Luiz Carlos, imersamo-nos em um oceano de inspiração e transcendência. Os ensaios de Flávio J Jardim e Carlos Alberto Galindo, cada qual em sua magistralidade, arrebatam-nos para esferas de contemplação e introspecção.

HOMENAGENS E MEMÓRIAS: O ELIXIR DA ETERNIDADE

          Em uma comovente ode à memória, os cronistas tecem loas às figuras que marcaram suas vidas. Desde as crianças adoráveis retratadas por Francisco Aquino até a saudade evocada por Zélia Costa em sua homenagem à Irmã Gazinelli, somos conduzidos por uma sinfonia de lembranças que transpassam o tempo e o espaço.

EXPLORAÇÕES NO LABIRINTO DO CONHECIMENTO: TESOUROS E DESAFIOS

          No âmago da erudição, mergulhamos nas profundezas da história e da ciência. Duda Gonçalves desvela os segredos milenares do álcool, enquanto Andréa Galvão e Zuleide Siqueira nos conduzem por intricados caminhos de conhecimento, exaltando a importância da biblioteca e os mistérios da ressurreição, respectivamente.

O EPÍLOGO CARTUNESCO: UMA ODE À ARTE E À IDENTIDADE

          Ao cerrar-se o manto da jornada literária, somos brindados com o humor sutil e perspicaz do cartunista Guima, Célio Guimarães, cuja homenagem a Sanharó encerra com chave de ouro esta efusão de talento e criatividade que é o Jornal da APLA.

          Nas entranhas deste periódico, palpitam os pulsos da alma literária, entrelaçando-se os fios do passado, do presente e do porvir. É, sem dúvida, uma obra magna que perpetua o legado da APLA e celebra a inesgotável fonte de inspiração que é a arte.