Sociedade

“Tebêi”: Aquele que fotografava com o coração

O fotógrafo Gilvan da Silva foi um grande nome da sociedade pesqueirense. Por Andréa Galvão

Por Flávio José Jardim atualizado há 3 anos
Publicado em 17 de dezembro de 2020, 08h35

“Tebêi”: Aquele que fotografava com o coração

       Faltam apenas duas semanas para 2020 se encerrar, o ano que marcará as nossas vidas não só por ter trazido consigo uma das piores pandemias da história, mas também o que roubou do nosso convívio as pessoas mais caras e alguns tipos Pesqueirenses.

       Hoje quem nos deixa é Gilvan da Silva, o nosso Tebêi. Aquele que eternizou grandes momentos das nossas vidas, através da sua máquina fotográfica. Numa época em que jamais imaginávamos que a tecnologia iria avançar a ponto de clicarmos tudo e qualquer coisa com um telefone móvel na mão, lá estava ele...

       Câmera no pescoço, andando pelas festas de rua como a da padroeira, Santa Águeda. Em eventos escolares, cívicos como 07 de setembro. Batizados, aniversários e casamentos, em comícios ou simplesmente no seu estúdio para tirar meia dúzia de feiosas 3x4 para legitimar os nossos documentos.

       O seu clique era preciso, pois era feito com o coração. Se a foto não queimasse... Estaríamos lindos e seríamos a partir dali, eternos. Nem que fosse num pedaço de papel. Ele era a gentileza em pessoa, chegava à nossa casa de surpresa com um álbum na mão para que escolhêssemos os melhores retratos e claro, pagássemos pelo serviço.       

Em Pesqueira ser um Tebêi, significa que o cara manja muito a arte da fotografia e para nós pouco importa se ela foi inventada pelo gênio Joseph Nicéphore no século XIX lá na França. O nosso sempre foi o melhor! Desejo profundamente que sejas recebido no céu com honras e registre por lá os momentos e cenários mais lindos que possam existir. A você, a nossa eterna gratidão!!!

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