Na tarde de segunda-feira (25), a cidade de Recife foi marcada por um trágico incidente que tirou a vida de Dhafyne Ashley Lagos Portela, uma jovem de apenas 15 anos. A adolescente foi atingida por um disparo de arma de fogo enquanto estava em um apartamento com amigos, no bairro São José. O disparo, segundo a Polícia Civil, ocorreu de forma acidental enquanto um dos amigos da vítima manuseava a arma de fogo, sem intenção, e a arma disparou, atingindo Dhafyne na cabeça. A jovem foi socorrida imediatamente e levada ao Hospital da Restauração, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e faleceu ainda no mesmo dia.

Este caso trágico tem gerado grande consternação e questionamentos sobre a segurança no manuseio de armas de fogo, principalmente em ambientes domésticos. As investigações da Polícia Civil continuam, buscando esclarecer a dinâmica do ocorrido e identificar se houve negligência ou responsabilidade criminal. "Lamentamos profundamente o ocorrido e estamos acompanhando de perto as investigações para que a verdade seja esclarecida", afirmou um representante da Polícia Civil. A morte de Dhafyne deixou a comunidade abalada, especialmente por tratar-se de uma fatalidade envolvendo uma jovem promissora, cheia de vida e planos.

Este incidente serve como um alerta para a necessidade urgente de educação sobre segurança no manuseio de armas de fogo e reforço nas leis de controle de armamentos. O caso de Dhafyne também levanta discussões sobre a responsabilidade dos adultos em relação à presença de armas em ambientes familiares e o risco que elas representam, principalmente para crianças e adolescentes. A família da jovem, em meio à dor da perda, aguarda as investigações e pede por justiça.

A tragédia que tirou a vida de Dhafyne é um lembrete doloroso da importância de uma abordagem mais rigorosa no controle de armas, e de como a segurança nas relações interpessoais deve ser sempre priorizada, para evitar que acidentes como este aconteçam novamente.