Alagoinha Celebra o Dia do Meteorito Serra do Magé e Reafirma Seu Legado Cósmico
Evento marca a data em que um fragmento do espaço mudou para sempre a história da cidade
Por Flávio José Jardim
atualizado há 3 horas
Publicado em

Há cem anos, um estrondo cortou os céus de Pernambuco e marcou o destino de uma pequena cidade com um toque de eternidade. Em 1º de outubro de 1923, caiu o Meteorito Serra do Magé, um fragmento vindo do asteroide Vesta, hoje um dos mais raros e valiosos encontrados no Brasil.
Desde então, Alagoinha — que na época ainda era distrito de Pesqueira — carrega o título de “Cidade do Meteorito” e comemora a data com orgulho, ciência e poesia. O evento foi transformado em Lei Municipal, garantindo que essa herança cósmica jamais seja esquecida.
O chamado “Dia do Estrondo”, como ficou conhecido, foi mais do que um fenômeno natural. Foi um despertar. A rocha basáltica, classificada como eucrito, é estudada por universidades como UFPE e UFRPE, que enviam pesquisadores à cidade em busca de respostas sobre a formação do Sistema Solar.
Durante as comemorações, palestras, visitas e apresentações culturais celebraram a união entre ciência, educação e história local. Alagoinha brilha, literalmente, como um ponto luminoso na rota dos curiosos e dos apaixonados por astronomia.
“O meteorito é nosso elo com o universo”, declarou um professor durante o evento. “Ele nos lembra que somos parte de algo muito maior.”
Alagoinha, entre o chão sertanejo e o infinito do cosmos, reafirma seu papel como berço de estrelas e guardiã de um fragmento do espaço. Uma cidade que olha para o céu e encontra nele o espelho de sua própria grandeza.
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