Sociedade

ARTIGO | AIRTON MONTEIRO |Novos Tempos. O Machão vai Voltar?

“Sempre me preocupei com ideologias e ideólogos. É uma forma de dominação. Sempre foi e, infelizmente, sempre será”.

Por Flávio José Jardim atualizado há 4 anos
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ARTIGO | AIRTON MONTEIRO |Novos Tempos. O Machão vai Voltar?

       Mas é muito difícil, para o simples mortal, se ver livre delas ou conseguir sobreviver sem seu direcionamento. Daí o sucesso das religiões e das crenças. São criadas e pregadas colunas de fé que sustentam os crentes nas horas difíceis.

       Servem de referencial nas ocasiões em que precisa se decidir e cobrem as lacunas de sua própria sabedoria ou aquelas que a ciência ainda não conseguiu explicar. E tenho cá minhas dúvidas, se um dia conseguirá.

       O problema das ideologias não está nelas, claro! Elas são apenas instrumentos úteis nas mãos de aproveitadores e expertos que precisam dominar os outros para conseguir seus intentos.

       Daí a sempre útil e necessária força física. Violência. Abuso de poder. Assassinatos de Reputações e de Pessoas, de preferência na fogueira. Sempre em nome da democracia, da justiça, da liberdade e em nome de Deus que serve de bandeira para tantas bandalheiras e crimes. Toda história da humanidade.

       Estamos vivendo um tempo privilegiado onde as inteligências humanas começam a ser substituídas por inteligência artificial, com seus abusos e seus controles como o big brother de Orson Wells, como seu ministério da verdade, usurpado por governos ou empresas como as grandonas das redes sociais.

       E, apesar de ser facilmente identificada, por falta de coragem ou preguiça, a gente vai deixando pra lá.

       Aí surgem as questões de preconceitos, de politicamente correto, de comportamentos padronizados, com toda padronização determinada sobre como devemos ser. Como devemos nos comportar. A forma como devemos pensar, o que podemos ler, comer, cuspir ou expelir.

       E aí a gente vai se espremendo dentro de um molde bem menor do que nossos padrões, mas a que a gente se adapta para não sofrer pressões.        E aí, as coisas vão acontecendo, e como tudo faz parte de ideologias manipuladas cada vez mais por uma central de comunicações com duas mãos, que acompanha e descobre tudo que a gente faz e por outro lado só nos informa o que lhe é útil e rótula de fake o que lhe é contrário ou inútil.

       Até onde isso vai nos levar? Até onde suportaremos? Como conseguiremos reagir. Simples perguntas, lançadas ao vento e com poucas probabilidades de respostas.

       Agora mesmo, na Campanha da Fraternidade, da Igreja Católica, famosa em toda história em difundir, pregar e sacramentar ideologias religiosas, Culturais, Econômicas, Sociais e Políticas, embarcou na defesa de algumas ideologias, até então, contrárias e discrepantes de suas doutrinas, pregações e costumes, em nome de um ecumenismo, até hoje louco explicado e menos ainda compreendido.

       E, na falta de preparação, pois como se sabe, com cuspe e jeito...  Aí não deu. Que Santa Confusão! Um Papa confuso. Bispos pouco esclarecidos e padres e pastores despreparados, embarcaram na moda da nova era, onde não há diferença de gêneros, logo não faz sentido homossexualismo.

       Onde a valorização do corpo redunda em total liberdade do seu dono etc. etc. etc. Todos nós sabemos disso tudinho. Mas algumas coisas começam a acontecer simultaneamente, em várias partes do mundo. As coisas estão começando a ficar interessantes para quem as observa.

       Esta semana que findou esteve repleta de notícias estrondosas. A Grã-Bretanha, por exemplo, em defesa da inclusão, orienta médicos e parteiras a não mais denominar de Leite Materno, aquele leite que os bebês tomam quando criancinhas.

       Agora é pra chamar de Leite Humano. Como? Vai ter leite de homem também? Ou as mulheres que dão à luz vão querer ser reconhecidas como papais? Complicado não é.  Mas, tudo em nome da ideologia e do politicamente correto. 

       Quando ainda era professor, sempre retrucava aos ideólogos da liberdade total na educação, de que, se essa teoria - teoria da não disciplina - seria boa quando fosse aplicada e desse certo, na formação de músicos e atletas...

       Assim, nessa mesma semana, alguns estados americanos, acho que 13, não gostaram muito das novas decisões sobre igualdade de gêneros, sobretudo nós desportos. As garotas reclamaram que não podiam competir com aqueles homenzarrões que resolveram ser mulheres, se vestir como mulheres, se comportar como mulheres, fazer xixi sentados nos banheiros femininos e tudo o mais.

       No entanto, na hora de uma competição de box feminino, um soco de uma moiçola trans, tirou o eixo o olho da mocinha. Isso porque a natureza continua a fazer tudo, como sempre foi, sem dar a mínima para ideologias.

       Mas o melhor estava por vir. A grande China de um bilhão e meio de habitantes. E que devido a políticas públicas de direcionamento populacional, tem muito mais homens que mulheres e sempre se deu muito bem. Afinal, com igualdade de gênero, que diferença faz?!

       Aconteceu há pouco e foi motivo de chacota no mundo inteiro, a partida de uma tropa de garotos, recém entrados no exército, fardados e chorando como mocinhas. Sem nenhuma aptidão para a guerra. Que, gostem ou não gostem os ideólogos, sempre foi papel dos homens. Pobres deles!

       Resumo da Ópera: os chineses já se preparam para masculinizar os garotos. É de fazer rir. Já que hoje, em todo mundo, os homens, obedecendo os padrões feministas de criminalização dos machões, estão cada vez mais femininos, delicados e frágeis. E ninguém ganha guerra com homens assim. A necessidade da China de vencer o mundo vai nos trazer de volta nossos garotos! Amém.

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