Sua missão foi além de visitar escolas: ele buscou sentir, ouvir e compreender, de perto, como a educação do seu povo está sendo vivida, transmitida e preservada.

Em cada sala de aula, em cada encontro com estudantes e educadores, o que se viu foi mais que aprendizado — foi pertencimento. A educação Xukuru carrega a força da ancestralidade, dos saberes tradicionais e da identidade coletiva, elementos que transformam o ensino em um verdadeiro ato de resistência cultural.

O prefeito e Cacique ressaltou que, para o povo Xukuru, aprender não é apenas acumular conhecimento, mas fortalecer raízes. E é justamente essa conexão entre tradição e futuro que torna a educação indígena tão potente, tão essencial e tão diferente de qualquer outra.

O cuidado dos professores, o olhar curioso das crianças e o respeito pela história ancestral mostraram que a comunidade caminha por um rumo certo. Ali, o aprendizado não é imposto — ele nasce do chão, das histórias, dos cantos, das memórias e dos sonhos compartilhados.

A visita também simbolizou a presença ativa de uma liderança que governa com os pés fincados na terra e o coração voltado para as novas gerações. Marcos Xukuru demonstrou que educar é um ato político, cultural e espiritual.

Ao final da jornada, ficou a certeza de que o futuro do povo Xukuru está sendo escrito diariamente, com coragem, sabedoria e identidade. Uma educação que não apaga quem se é, mas reafirma, fortalece e eterniza.

 

 

 

 

 

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