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Jornal da APLA: A Alma Literária e Cultural de Pesqueira em Nova Edição

Um encontro de vozes, memórias e poesia que exalta as raízes e os sonhos da cidade

Por Flávio José Jardim atualizado há 2 dias
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Jornal da APLA: A Alma Literária e Cultural de Pesqueira em Nova Edição

 

capa JORNAL DA APLA
capa JORNAL DA APLA (Flávio/flaviojjardim.com.br)

 

JORNAL DA APLA, FOLCLORE

 

PESQUEIRA (PE) - Saiu a mais nova edição do Jornal da APLA, a voz vibrante da Academia Pesqueirense de Letras e Artes, presidida pela escritora e acadêmica Conceição Alves. Mais que um simples informativo, o jornal chega como um verdadeiro mosaico cultural, reunindo tradições, reflexões e poesias que atravessam o tempo e exaltam a identidade de Pesqueira. Com textos que transitam entre a memória e a atualidade, a edição reforça o papel da APLA como guardiã da arte, da literatura e da história, transformando palavras em patrimônio.

 

Logo em seu editorial, Conceição Alves transporta o leitor para a dualidade fascinante de “Pesqueira de hoje e de outrora”, construindo pontes entre o passado e o presente. Em seguida, a própria acadêmica assina um ensaio memorável sobre a origem das academias, celebrando a importância desses espaços como faróis do conhecimento e da preservação cultural. A capa desta edição, por sua vez, traz um texto primoroso de Sheilla Mayara, que mergulha no folclore brasileiro e expõe sua riqueza como espelho da alma popular.

 

As páginas seguem com contribuições marcantes: Maria José Gomes (Juza) revive a energia do carnaval pesqueirense, revelando suas tradições mais pulsantes; o jornalista e acadêmico Flávio J Jardim resgata a mítica figura da Perna Cabeluda, lenda urbana recifense que continua a assustar e fascinar gerações. Já o acadêmico Francisco Aquino oferece um texto reflexivo, quase uma prece, sobre “o olhar e o mundo”, em que cada palavra se ergue como meditação lírica.

 

A edição também traz a força da poesia em várias formas. Nilo Moraes emociona com “O meu coração tem um relógio” e “Quando for dormir”, versos que vibram como confissões íntimas. Maria José Cordeiro de Oliveira compartilha o delicado “O pomar da minha casa”, enquanto José Severino do Carmo amplia os horizontes com uma matéria internacional que discute os rumos da política entre Estados Unidos e Brasil. Ainda, Chico Aquino surpreende com “Mesa Desfalcada”, e o cartunista Gui Marães oferece sua irreverência lírica em “A serpente de fogo”.

 

A pluralidade cultural ganha ainda mais corpo com Zélia Costa, que reflete sobre o Dia do Folclore e suas expressões, e Galba Macêdo, que resgata o coco de roda de Mané Doutor e revisita a saga de Lampião e o Cangaço em texto de grande densidade. Maria José Torres Klinsa enriquece as páginas com uma análise da obra Flor do Tejo, de Conceição Alves, reafirmando a vitalidade literária da presidente da Academia. E não para por aí: Ana Paula Lima explora as duas faces do 7 de setembro em Pesqueira, enquanto Zuleide Siqueira celebra, em acrósticos, o Dia do Escritor e o Dia do Folclore.

 

Encerrando a edição, a acadêmica Margarida Maciel entoa o lirismo do “Hino do Sesquicentenário da Paróquia de Pesqueira” e apresenta o tocante poema “Perdão do Brasil”. Com isso, o Jornal da APLA cumpre sua missão de reunir a multiplicidade de vozes em um só coro, reafirmando a riqueza literária e cultural de Pesqueira. Disponível em PDF leve, o jornal pode ser acessado nas redes sociais e no site www.flaviojjardim.com.br, tornando-se um convite aberto para que todos mergulhem nesse oceano de letras e tradições.

 

CAPA
CAPA (Flávio/flaviojjardim.com.br)

 

 

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