Uma tragédia se abateu sobre a cidade de Gravatá na tarde da última quarta-feira (22). O jovem Rian Henrique de Oliveira Lima, de apenas 18 anos, conhecido como “Foguinho”, foi morto a facadas na Rua Paranaguá, no bairro Norte. O crime abalou a comunidade local e trouxe à tona a cruel realidade do tráfico de drogas que insiste em fazer vítimas.

A Polícia Militar agiu rápido após denúncias de moradores, que avistaram dois homens fugindo do local do crime em uma motocicleta branca. Com diligência, os policiais localizaram Ivaldo Bezerra, de 35 anos, que confessou o homicídio ainda durante a abordagem. Segundo ele, a motivação seria uma disputa dentro do tráfico de entorpecentes.

O segundo suspeito, que acompanhava Ivaldo na fuga, segue foragido. As buscas continuam em ritmo acelerado e contam com o apoio da população, que se mostra indignada e tem colaborado com informações anônimas.

A cena do crime foi isolada até a chegada do Instituto de Criminalística. Após a perícia, o corpo do jovem foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Palmares. A família, em estado de choque, clama por justiça.

Casos como esse evidenciam o quanto o tráfico de drogas devasta vidas e corrompe comunidades. Jovens como Rian, ainda em formação, são tragados por um sistema perverso que oferece promessas rápidas e mortes prematuras.

Enquanto a cidade chora, as autoridades reforçam o apelo por denúncias. A Polícia Civil segue investigando. A dor da perda é irreparável, mas a prisão dos envolvidos pode ao menos iniciar o processo de justiça.