O futebol amanheceu em luto nesta quinta-feira (03). O atacante português Diogo Jota, de apenas 28 anos, faleceu em um grave acidente na rodovia A‑52, na província de Zamora, Espanha, junto com seu irmão e também jogador, André Silva, de 26.

Minutos antes da tragédia, Jota postou um vídeo emocionante do casamento com Rute Cardoso, celebrado em 22 de junho, legendado com “Um dia que nunca esqueceremos”. A coincidência temporal entre alegria e dor intensifica ainda mais a comoção.

O acidente ocorreu durante o retorno aos treinos do Liverpool. A batida foi violenta: a colisão frontal não deixou chances. Ambos morreram no local – seguidos alma e corpo – já que o automóvel foi completamente destruído.

Colegas de clube, a seleção portuguesa e fãs de todo o mundo dedicaram homenagens imediatas. Redes sociais foram inundadas com lembranças de gols decisivos e momentos históricos, mas também repletas de pedidos de oração e mensagem de apoio à família.

O Liverpool emitiu nota oficial: "Um dos nossos, um filho, um amigo". O clube decretou luto, suspendeu atividades simbólicas e confirmou que prestará assistência imediata à viúva e aos três filhos do casal — Dinis, Duarte e a bebê nascida em novembro de 2024.

A família abriu canal de comunicação com a imprensa. Em nota, Rute e parentes pedem paciência e respeito ao momento de dor e lembram que os meninos precisam de privacidade para superar o trauma.

A UEFA e a FIFA já confirmaram minuto de silêncio em competições internacionais. A comunidade futebolística se prepara para uma homenagem unificada, que inclui a imagem de Jota e André no telão da Eurocopa e nos grandes estádios ingleses.

Os últimos atos de Diogo Jota — afinal — foram ternos, quase familiares. Um vídeo de casamento que eterniza amor e esperança; horas depois, a notícia da tragédia. O futebol chora, o mundo chora, e fica a lembrança de um talento arrebatador interrompido pela fatalidade.