Política

JUSTIÇA ELEITORAL CONSIDERA IMPROCEDENTES PROCESSOS MOVIDOS PEDINDO A CASSAÇÃO DO PREFEITO

Justiça Eleitoral barra ofensiva contra prefeito de Belo Jardim. Três processos de cassação são rejeitados e oposição sofre derrota amarga

Por Flávio José Jardim atualizado há 2 meses
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JUSTIÇA ELEITORAL CONSIDERA IMPROCEDENTES PROCESSOS MOVIDOS PEDINDO A CASSAÇÃO DO PREFEITO

O juiz da 45ª Zona Eleitoral, Douglas José da Silva, sepultou nesta terça-feira (02/09) a tentativa da oposição de Belo Jardim de cassar o mandato do prefeito Gilvandro Estrela (UB) e do vice Zé Lopes. Três ações, movidas em diferentes frentes, foram consideradas improcedentes por falta de provas robustas e inconsistência nos argumentos apresentados.

 

A primeira acusação, relacionada a contratações de servidores, caiu por terra diante de pareceres do Tribunal de Contas que respaldaram a legalidade dos atos. A segunda, que atacava programas sociais como “Bolsa Atleta” e “Vivenciando Histórias”, foi classificada como insustentável: a Justiça reconheceu o caráter educacional e cultural das iniciativas, sem uso eleitoreiro. A terceira, que apontava suposta utilização de servidores e veículos públicos, também não resistiu à análise técnica.

 

Para o magistrado, os processos não atingiram o nível de gravidade necessário para configurar abuso de poder. “As provas apresentadas são frágeis e insuficientes. Não demonstram a gravidade necessária para configurar abuso de poder. A soberania popular deve ser respeitada”, registrou em sentença.

 

A decisão é um baque para a oposição, que já havia amargado a derrota nas urnas em 2024, quando Gilvandro foi reeleito com 72,69% dos votos válidos — mais de 33 mil eleitores confiando novamente na sua gestão. A tentativa de reverter nas cortes aquilo que o povo definiu nas urnas não prosperou.

 

Com 85% de aprovação popular e consolidado como o prefeito mais bem avaliado da história de Belo Jardim, Gilvandro segue reforçado politicamente após a decisão. A Justiça Eleitoral, neste caso, reafirmou não apenas a legalidade dos atos administrativos, mas também a força da vontade soberana do eleitorado.

 

Nos bastidores, o clima é de vitória dupla para o prefeito: além de manter o mandato intacto, a decisão enfraquece o discurso oposicionista e projeta ainda mais solidez para sua liderança no cenário político local. Belo Jardim, ao que tudo indica, continuará sendo governada pelo ritmo de uma gestão que já se consolidou no coração da maioria.

 

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