Sociedade

SAMUEL DINHO DÁ OPORTUNIDADE | Ex-educanda da ASEVI será oficineira de artes em Pesqueira

Depois de infância difícil, Stefânya vai repassar todos os ensinamentos que recebeu na ASEVI às crianças carentes de Pesqueira. O Secretário de Assistência Social e Cidadania de Pesqueira, Samuel Dinho, deu a chance

Por Flávio José Jardim atualizado há 4 anos
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SAMUEL DINHO DÁ OPORTUNIDADE | Ex-educanda da ASEVI será oficineira de artes em Pesqueira

       Ao apoiar e dar chances a pessoas que tiveram assistência na infância difícil em entidades de apoio, a Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Pesqueira, comandada por Samuel Dinho, reafirma sua convicção de que é necessário dar ganho social ao seu povo.

       Na visão do secretário, crianças e adolescentes que receberam o carinho e a atenção de freiras, monitores, educadores, arte-educadores num momento difícil de suas vidas, tendem a retribuir em dobro esses sentimentos.

       Agora, Samuel Dinho dá uma oportunidade de ouro a Stefânya Cristina Gomes Alves, agora com 22 anos, que foi atendida durante anos pela Ação Social Esperança e Vida (ASEVI), uma entidade de Pesqueira que presta assistência a menores em situação de vulnerabilidade.

       Nesse amplo trabalho de redirecionamento da Assistência Social e da Arte como ação multiplicadora, Samuel Dinho sempre avaliou que “é inegável a necessidade de que sejam implementadas políticas mais eficazes e consistentes no sentido de garantir a inclusão da assistência social e da arte com qualidade. O acesso ao fazer artístico, como forma de crescimento social”, destaca Samuel Dinho.

       O reconhecimento e a oportunidade que a gestão municipal dá, através de Samuel Dinho, a duas garotas que viveram praticamente a infância em entidades, são passos importantes para provar que, sim, os programas sociais são essenciais e portas que se abrem na vida de qualquer ser humano.

       Foi dessa forma que o Secretário Samuel idealizou a proposta (de dar oportunidades a ex-educandos) embasada no ideal que “o amor pode ser retribuído em dobro”.

       O secretário está convicto que, de fato, “podemos avançar na construção de um projeto que reaproxime o universo da assistência social ao universo da arte e da cultura”. A arte como forma de expressão e transformação da vida.

STEFÂNYA DA ASEVI

       “Desde a minha infância fui educanda na ASEVI e saí aos 18 anos, mas continuei colaborando na entidade. Aprendi muito e agora fico emocionada ao saber que vou repassar minha vida, minha arte, minha dança, meu teatro a crianças de Pesqueira”.

       A afirmação foi dada por Stefânya, ao saber que iria ensinar sua arte, agora como monitora e oficineira de dança em projetos sociais da Secretaria de assistência Social e Cidadania de Pesqueira. O convite foi feito por Samuel Dinho e ela, de imediato, aceitou.

       Mas quem conta um pouco da vida da garota Stefânya, que sonhou em transformar arte, música e dança, em uma razão de viver para as crianças e adolescentes de Pesqueira, é a própria Ação Social Esperança e Vida (ASEVI).

       Em um relato impressionante, a ASEVI mostrou uma parte da linda história de Stefânya:  

      “Stefânya iniciou na instituição ASEVI (Ação Social Esperança e Vida) no ano de 2011. Vinda de uma família carente, sua mãe sempre demonstrou a preocupação com a educação com seus filhos.

      E assim a ASEVI surgiu na vida de Stefânya, como de muitas crianças e adolescentes com o objetivo de fortalecimento, desenvolvimento escolar e a integração com o próprio protagonismo. Stefânya, sempre foi uma menina bastante comunicativa, extrovertida e participativa, que demonstrou interesse em todas as oficinas, porém a mesma se identificou muito com a oficina de dança e contação de história.

      Com sua competência, ao completar os seus 18 anos, continuou contribuindo com os trabalhos da ASEVI, sendo voluntária na oficina de dança. Ela sempre demonstrou muita competência em tudo que participava”, diz uma das freiras da ASEVI.

DETERMINAÇÃO

       Stefânya está reluzente, determinada e a Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Pesqueira com o sentimento de ter feito a melhor escolha. “Temos que dar oportunidades a pessoas que têm vínculos afetivos com organismos sociais e que sabem o que as crianças realmente precisam. Por isso, acredito que estamos no caminho certo em colocar pessoas que podem ajudar nossas crianças a mudar o futuro de nossa cidade”, destaca Samuel Dinho.

       “Tudo o que sei aprendi na ASEVI e vou me doar para as crianças de Pesqueira”, diz Stefânya, que também, em tempos sem pandemia, ajuda a puxar blocos carnavalescos, integra uma quadrilha junina bem conhecida na região e que sempre sonhou na arte como uma “ferramenta de transformação social”.       

Pesqueira, Stefânya, a ASEVI e Samuel Dinho estão de parabéns...

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