SE BOLSONARO NÃO AGIR, “VAI HAVER DESOBEDIÊNCIA CIVIL E POVO VAI QUEBRAR TUDO”, DIZ CAIADO
Governador de Goiás rompeu com o presidente na semana passada, após pronunciamento no qual o chefe do Executivo relativizou as medidas restritivas para combater a doença
Por Flávio José Jardim
atualizado há 5 anos
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do Democratas, afirma que a "urgência urgentíssima" do momento é que o governo Jair Bolsonaro tome medidas o mais rapidamente possível para garantir a alimentação das pessoas.
Segundo Caiado, essa é a única forma de conseguir manter a população em cada, mantendo assim o isolamento social para enfrentar a doença causada pelo coronavírus.
O governador acredita que se nada for feito, vai haver desobediência civil e o povo vai quebrar tudo. "Vamos fazer o atendimento social rápido, urgente, emergencial, ou vamos dar motivação para população promover a desobediência civil para se alimentar e sobreviver", disse Caiado a coluna Painel da Folha de S.Paulo.
Médico de formação, Caiado demonstrou indignação com o pronunciamento que o presidente fez para atacar a imprensa e com as medidas restritivas adotadas pelos gestores estaduais.
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