Adolescente de 16 anos é internado por estupro e plano de homicídio em Arcoverde
Operação Códice apreende jovem suspeito de crimes graves
Por Flávio José Jardim
atualizado há 1 semana
Publicado em

Uma operação policial repercute com intensidade nesta quinta-feira: um adolescente de 16 anos, residente em Fortaleza, foi apreendido pela Polícia Civil em operação integrada com a delegacia de Arcoverde. A gravidade do caso levou agentes a percorrer cerca de 800 km para garantir sua internação imediata.
A operação, batizada de “Códice”, foi deflagrada após investigação sobre estupro de vulnerável contra uma menina de 13 anos em Arcoverde. Em paralelo, surgiram evidências de um plano criminoso para assassinar os pais da vítima, intensificando o risco e justificando a ação emergencial.
O delegado Sandro Lourenço relatou que as conversas entre o adolescente e a vítima traziam detalhes claros sobre o planejamento do crime. “Eles discutiram rotas, meios de execução e divisão de papéis”, afirmou, justificando o mandado de busca e apreensão executado no Ceará.
Com o celular em mãos, os policiais encontraram mensagens que comprovavam o aliciamento virtual: envio de fotos íntimas, manipulação emocional e esquema de fuga conjunta. Tudo isso, segundo as investigações, mantendo acesa a ameaça às vítimas.
A rapidez das autoridades evitou o pior. O adolescente foi internado em estabelecimento para medidas socioeducativas. A menor e seus responsáveis têm acompanhamento psicológico garantido. O foco agora é responsabilizar o autor e impedir a propagação de crimes similares.
A apreensão representou mais que uma vitória pontual — serviu como alerta. Em plena era dos crimes virtuais, a fragilidade de crianças e adolescentes na rede exige reflexão pública e acionamento de leis.
Autoridades da região planejam campanhas de conscientização sobre segurança online e aliciamento virtual preventivo. A recomendação é clara: pais devem monitorar uso de redes sociais e estar atentos a sinais de comportamento abrupto ou mudança de humor.
O “caso Códice” reverbera longe: provoca reação imediata das forças policiais, chama para imprensa social e acende debate urgente sobre os riscos que rondam crianças em ambientes digitais cada vez mais insidiosos.
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