EDUCAÇÃO AMBIENTAL | “As fábricas de Pesqueira acarretaram um boom econômico pontual, mas trouxeram também a degradação de parte do meio ambiente”, diz Secretário de Educação Thiago Torres
Estimular a Educação Embiental é um compromisso assumido pela Secretária de Educação. Hoje (02 de maio), foi lançado o Programa Meio Ambiente e Educação no Campo: Contextualizando Aprendizagens em Pesqueira
Por Flávio José Jardim
atualizado há 3 anos
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PESQUEIRA (PE) – Este município do Agreste de Pernambuco, situado a 214 quilômetros do Recife, segundo tese de doutorado do educador Bartolomeu Cavalcanti, foi o primeiro a ser industrializado na história do Nordeste.
Tal ação trouxe um “boom econômico” temporário para o agreste, mas também atraiu diversas mazelas, inclusive a degradação ambiental.
Esse assunto, que já estava esquecido pela sociedade, foi despertado hoje (02 de maio), na sala de reuniões da antiga Comaspe, em Pesqueira, pelo Secretário de Educação, durante o lançamento do Programa Meio Ambiente e Educação no Campo: Contextualizando Aprendizagens.
O programa pretende repensar e rediscutir nas escolas a presenvação do meio ambiente de forma direta, objetivando formar agentes socioambientais que “passem a ajudar os alunos a questionarem em qual sistema estão inseridos no mundo”, explicou o secretário.
Thiago lembrou que “a gente só vai conseguir isso através das escolas e vocês (disse olhando para gestores de escolas) devem se juntar a mim nessa empreitada. Não é fácil, mas a gente consegue”, convocou.



O PROGRAMA
O lançamento do programa contou com a presença de gestores das escolas municipais, com o Diretor Executivo de Ensino Romualdo Correia e com Secretário de Educação, Thiago Torres, além de integrantes de vários órgãos e entidades.
O secretário de Educação Thiago Torres detalhou no evento que o programa visa contribuir para “a mudança de valores e de comportamento da população quanto ao meio ambiente”.
O Programa Meio Ambiente e Educação no Campo: Contextualizando Aprendizagens é coordenado pela Secretaria Municipal de Educação e conta com um Comitê Municipal de Educação no Campo, Indíogena e Quilombola. O Comitê é formado por vários setores da sociedade e tem como propostas fomentar políticas públicas na área.
O programa deve se tornar uma política pública, já que conta com diversas entidades, tais como a Secretaria de Educação, Secretaria de Agricultura, Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Urbanos, IFPE, IPA, Secretaria de Assistência Social e Cidadania, entidades da Igreja (Cáritas, Cedapp), associações rurais e sindicatos de classe, alémde representantes do Povo Xukuru, dos Quilombolas, conselhos e ONG’s.
A iniciativa busca incluir a educação ambiental trabalhando nos temas: Quilombola, Indígena, Horta/Ambiental e Rural/Campo.
“É imprescindível desenvolver ações em conjunto com as outras iniciativas de gestão e preservação”, disse o secretário de Educação, Thiago Torres. Veja vídeo.
O programa é abrangente e de fácil compreensão. Os idalizadores acreditam que não basta apenas investir em ações de conservação, mas deve-se buscar atividades que sensibilizem a sociedade quanto à importância de cuidar do meio ambiente.
O Professor Célio Silva, supervisor de Educação Ambiental e do Campo, falou em áudio para o site. Ouça abaixo:







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