O silêncio da manhã de quinta-feira (2) foi quebrado por um crime brutal em Belo Jardim, no Agreste pernambucano. Dentro de sua própria casa, no bairro Santo Antônio, a jovem trans de 25 anos, conhecida socialmente como Gabielly, foi assassinada a tiros. O caso chocou vizinhos, amigos e provocou comoção nas redes sociais.

De acordo com relatos, um homem arrombou a porta da residência e abriu fogo contra a vítima, que foi atingida ainda na sala. Sem chance de defesa, Gabielly morreu no local. O assassino fugiu em seguida e até o momento não foi identificado.

A Polícia Militar isolou a área até a chegada do Instituto de Criminalística, que realizou a perícia no imóvel. O corpo foi encaminhado para o IML de Caruaru, onde passará por necropsia antes de ser liberado para a família.

Conhecida na comunidade, Gabielly, cujo nome de registro era Marlon Israel Souza da Silva, vivia no bairro e tinha amigos próximos que lamentaram sua partida precoce. A notícia se espalhou rapidamente, gerando indignação e pedidos de justiça.

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o homicídio. Até agora, não há informações concretas sobre a autoria ou a motivação do crime. O caso é tratado como prioridade diante da repercussão.

Belo Jardim amanheceu de luto. A violência que cala vozes e destrói vidas volta a expor a dura realidade da intolerância e da criminalidade no Agreste.