🚔 Operação em Alagoinha: Polícia apreende arma e drogas em ação noturna
Abordagem em beco termina com flagrante e desarticulação de ponto de tráfico no Agreste
Por Flávio José Jardim
atualizado há 2 semanas
Publicado em
A noite desta terça-feira (7) foi de intensa movimentação policial em Alagoinha, no Agreste de Pernambuco. Durante rondas de rotina, uma equipe da Polícia Militar flagrou um casal em atitude suspeita em um beco escuro — e o que parecia apenas mais uma abordagem rotineira terminou revelando um pequeno arsenal e indícios claros de tráfico de drogas.
O homem, que estava visivelmente nervoso ao perceber a presença da viatura, foi revistado e acabou surpreendendo os policiais: portava um revólver calibre 32, marca Taurus, com seis munições intactas, além de dois “dólar” de maconha, uma tesoura e um pacote de seda. Questionado sobre o material, ele alegou ser usuário e afirmou que a arma seria “para defesa pessoal”.
Mas a versão do suspeito começou a ruir quando ele mesmo indicou aos policiais que havia mais entorpecentes em sua residência. Com a devida autorização, os militares seguiram até o endereço indicado — e lá encontraram 58 porções de maconha, um pote com 32 gramas da droga, balança de precisão e diversos sacos plásticos utilizados para embalagem, totalizando cerca de 165 gramas de entorpecente prontos para o comércio.
A operação culminou com a prisão em flagrante do homem, que foi levado, junto à mulher que o acompanhava, para a Delegacia de Plantão de Belo Jardim. Todo o material ilícito foi apreendido e permanece à disposição da Justiça.
Segundo informações da PM, a ação faz parte de um reforço estratégico no combate ao tráfico e à criminalidade em cidades do Agreste. “A presença ostensiva da polícia é uma resposta direta ao crime. Estamos atentos e não daremos trégua a quem insiste em desafiar a lei”, afirmou um dos oficiais responsáveis pela operação.
Em Alagoinha, o clima é de alívio. Moradores celebraram a ação da polícia, destacando que o beco onde o casal foi abordado já era alvo de denúncias. A comunidade, agora, respira um pouco mais tranquila, esperando que o episódio sirva de alerta — e que a lei continue alcançando os becos onde o medo costumava morar.
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